Faith... no more!

Nunca fui uma pessoa religiosa e nunca tive fé, mas por muitos anos, desejei ter. Quis ser como os cristãos, pois a vida deles é muito mais simples. Não têm a pressão de buscarem o que desejam, pois seu "generoso" deus lhes dará; não precisam fazer escolhas, pois supostamente seus caminhos já foram traçados antes mesmo de nascerem; não precisam se importar se tudo der errado, pois um dia terão uma outra vida perfeita no Paraíso. Na verdade, não precisam nem pensar. Que maravilha, não é mesmo?
Não, não é! Hoje eu vejo que a fé não é uma dádiva, mas sim uma doença, da qual, felizmente sou e sempre fui imune. Porém, como sou contra qualquer tipo de preconceito, não posso julgar algo antes de conhecer, então decidi visitar o palácio a igreja Universal. Após alguns minutos, vi coisas inimagináveis. Minha vontade era rir o tempo todo e criticar tudo. A hipocrisia, o preconceito, as falsidades, as mentiras e especialmente as passagens da bíblia me davam repulsa. Nem mesmo em O Exorcista, vi coisas tão grotescas como aquelas: pessoas se jogando no chão, pulando, gritando, imitando vozes, falando palavras inexistentes (ou não)... E enquanto todos os outros ficavam chocados com aquela "manifestação do espírito divino", eu ficava chocada com como aqueles animais ainda são capazes de acreditar nisso. Resolvi sair dali então, no caso de alguém imaginar ter virado a Regan e querer me atacar.
Comecei a ler a bíblia, mas nunca consegui chegar ao final de um livro ruim de ficção ou conto de fadas, então parei. Só por garantia, resolvi procurar sobre outras religiões, mas não me identifiquei com nenhuma.
Então confirmei minha teoria: a religião limita as mentes da pessoas, cega-as, as fazem julgar, serem preconceituosas, loucas e hipócritas. Transforma-as em verdadeiros monstros.
E ainda há quem diga que a religião ensina a moral aos homens. Ensina? A religião impõe sua visão errônea - à pessoas que parecem incapazes se pensar por si próprias - por meio do terrorismo. Religiosos não fazem o bem por satisfação, mas porque acham que serão recompensados numa outra vida; vivem com medo de um deus "amoroso" que os punirá a cada sinal de desobediência; não vivem, apenas existem; dizem não praticar o mal por ser pecado e não porque sua consciência bloqueia tais atitudes. Esse método da religião pode ser comparado ao método usado com Alex DeLarge, em Laranja Mecânica, ou seja, não faz do indivíduo uma boa pessoa, apenas um animal covarde que teme a dor. Religiosos matam, roubam, estupram, machucam em nome de seu deus e de sua "moral".
Agora, que deus é esse, que manda matar em seu nome? Que deus é esse, que odeia seus próprios filhos por amarem pessoas do mesmo sexo? Que deus é esse, que pune severamente qualquer um que não o adore o tempo todo? Que deus é esse, que é capaz de criar um mundo tão perfeito e não é capaz de acabar com o mal que há nele? Que deus é esse, que precisa do dinheiro dos pobres para fazer seus milagres?
Essas perguntas nos deixa duas opções lógicas, ou ele é um ditador charlatão sádico, ou não há deus algum, e todos esses dogmas que todos eles seguem tão fervorosamente, foram criados por homens extremamente espertos, que queriam espalhar o terror e dominar uma civilização inteira.
Há alguns milênios, se alguém dissesse que Zeus era imaginário, seus seguidores não ficariam muito felizes. Hoje, os cristãos, muçulmanos, judeus e afins riem dessas crenças absurdas, sem saber, que um dia serão eles o motivo de piada para pessoas "evoluídas", que já terão criado um novo deus imaginário.
A bíblia nos ensina coisas como homicídio, genocídio, incesto, homofobia, racismo, terrorismo, entre muitas outras coisas repugnantes e nojentas e nos obriga a seguir tais coisas, pois estaremos assim, seguindo as leis do ser mais perfeito que existe.
Francamente, se o Deus da bíblia é perfeito, podemos dizer que Hitler também foi, afinal, apesar de ter matado um monte de gente injustamente, fez isso por amor ao seu povo.
Tenho nojo de pais que odeiam seus filhos homossexuais; tenho nojo de pais que punem seus filhos por coisas insignificantes, aliás, tenho nojo de pais que se acham no direito de punir seus filhos; tenho nojo de machismo, de racismo, de homofobia, de pessoas que acham a desigualdade uma coisa normal. Então por que motivo eu seguiria um deus que prega tudo isso? Se ele existe, então eu o repudio.

Cristãos, se vocês gostam da bíblia, leiam também Mein Kampf, afinal, são quase a mesma coisa...

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